BRASÍLIA — O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), concedeu na sexta-feira (28) à noite, véspera de Carnaval, um pacote de benefícios para servidores do Senado Federal, que inclui aumento do vale-refeição para R$ 1.784 e concede um dia de folga a cada três dias trabalhados.
Seis atos foram assinados por Alcolumbre, que também decidiu incrementar a cota parlamentar — valor destinado às despesas do mandato e que, com o reajuste, poderá ultraar R$ 50 mil, a depender do Estado.
A principal medida para os servidores do Senado Federal é a implementação de uma escala de trabalho na lógica 4X3. Com o ato de Alcolumbre publicado no Boletim istrativo, os servidores terão direito a uma folga a cada três dias úteis de trabalho; aqueles que optarem por não tirar a licença, poderão vender o dia de folga. A única restrição imposta é que os servidores poderão tirar, no máximo, dez dias seguidos de folga.
O benefício contempla servidores das seguintes áreas: diretoria-geral, Secretaria-Geral da Mesa, gabinete da presidência, advocacia, auditoria, consultoria legislativa, consultoria de orçamentos e Secretaria de Comunicação Social.
O vale-alimentação foi reajustado em 22,19% e entrou em vigor neste sábado (1º). Com o incremento, o valor subiu de R$ 1.460 para R$ 1.784.
Aumento da cota
A cota parlamentar é um recurso destinado para as atividades dos gabinetes dos senadores e deputados. O valor é diferente para cada Estado porque considera os preços das agens aéreas de Brasília até a capital do Estado pelo qual o parlamentar foi eleito. O último reajuste ocorreu em fevereiro de 2023, ainda na gestão Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Acre:
R$ 41.185,72 (2023)
R$ 50.426,26 (2025)
Alagoas:
R$ 37.159,57 (2023)
R$ 46.737,90 (2025)
Amapá:
R$ 45.426,51 (2023)
R$ 51.103,82 (2025)
Amazonas:
R$ 46.933,20 (2023)
R$ 52.798,82 (2025)
Bahia:
R$ 37.541,17 (2023)
R$ 44.804,65 (2025)
Ceará:
R$ 40.477,80 (2023)
R$ 48.245,57 (2025)
Distrito Federal:
R$ 22.307,91 (2023)
R$ 36.582,46 (2025)
Espírito Santo:
R$ 35.167,20 (2023)
R$ 43.217,71 (2025)
Goiás:
R$ 22.307,91 (2023)
R$ 41.300,86 (2025)
Maranhão:
R$ 39.640,40 (2023)
R$ 47.945,49 (2025)
Mato Grosso:
R$ 37.030,52 (2023)
R$ 45.221,83 (2025)
Mato Grosso do Sul:
R$ 34.879,51 (2023)
R$ 46.336,64 (2025)
Minas Gerais:
R$ 30.205,97 (2023)
R$ 41.886,51 (2025)
Pará:
R$ 42.851,77 (2023)
R$ 48.207,30 (2025)
Paraíba:
R$ 37.688,51 (2023)
R$ 47.826,36 (2025)
Paraná:
R$ 34.541,80 (2023)
R$ 44.665,66 (2025)
Pernambuco:
R$ 38.442,60 (2023)
R$ 47.470,60 (2025)
Piauí:
R$ 41.164,52 (2023)
R$ 46.765,57 (2025)
Rio de Janeiro:
R$ 33.725,17 (2023)
R$ 41.553,77 (2025)
Rio Grande do Norte:
R$ 38.134,77 (2023)
R$ 48.525,79 (2025)
Rio Grande do Sul:
R$ 38.039,80 (2023)
R$ 46.669,70 (2025)
Rondônia:
R$ 36.692,11 (2023)
R$ 49.466,29 (2025)
Roraima:
R$ 43.167,92 (2023)
R$ 51.406,33 (2025)
Santa Catarina:
R$ 34.843,60 (2023)
R$ 45.671,58 (2025)
São Paulo:
R$ 32.039,77 (2023)
R$ 42.837,33 (2025)
Sergipe:
R$ 44.355,12 (2023)
R$ 49.898,53 (2025)
Tocantins:
R$ 26.728,11 (2023)
R$ 45.297,41 (2025).