Portal do Povo: aluna de 12 anos é agredida e família denuncia omissão de escola em Montes Claros
O episódio levanta, mais uma vez, a discussão sobre o combate ao bullying no ambiente escolar, tema que é amparado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante a proteção integral e o direito à segurança de crianças e adolescentes no ambiente educacional.
Uma aluna de 12 anos foi agredida dentro da sala de aula por um colega, que possui conhecimento em artes marciais, em uma escola particular localizada no bairro São José, em Montes Claros. A denúncia foi feita pela família da estudante por meio de publicações nas redes sociais.
De acordo com os relatos, a jovem teria sido alvo de episódios de bullying nos dias que antecederam a agressão, que resultou em uma fratura no nariz.
Segundo os familiares, a mãe da estudante só tomou conhecimento do ocorrido após receber uma mensagem da própria filha. Ao chegar à escola, foi informada pela coordenação de que “tudo estava sob controle” e que a aluna havia sido atendida por uma profissional de enfermagem. No entanto, a mãe, que é dentista, percebeu sinais de fratura no rosto da filha e decidiu levá-la imediatamente para avaliação médica, que confirmou a fratura no nariz, sendo necessário procedimento cirúrgico.
[caption id="attachment_186381" align="alignnone" width="322"] Imagem: arquivo pessoal[/caption]Ainda conforme a família, após o ocorrido, a instituição de ensino não manteve contato, não ofereceu e e negou o o às imagens das câmeras de segurança. A medida adotada pela escola foi a suspensão do aluno agressor por três dias. Diante da situação, uma semana após o fato, os familiares decidiram acionar a Justiça e expor o caso nas redes sociais.
O episódio levanta, mais uma vez, a discussão sobre o combate ao bullying no ambiente escolar, tema que é amparado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que garante a proteção integral e o direito à segurança de crianças e adolescentes no ambiente educacional.
Nota da escola
Por meio de nota, o colégio informou que prestou atendimento imediato à estudante, por meio de uma profissional de enfermagem, e que adotou as medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar, além de comunicar os órgãos competentes.
A instituição esclareceu, ainda, que as imagens das câmeras internas foram disponibilizadas às autoridades e que, por questões éticas, não divulgará detalhes à imprensa. Por fim, reafirmou seu compromisso com o respeito, o diálogo e a promoção de um ambiente escolar seguro e saudável, colocando-se à disposição para esclarecimentos e e às famílias.
O Portal do Povo, do Webterra, segue acompanhando o desenrolar do caso e divulgará atualizações assim que houver novos posicionamentos oficiais ou desdobramentos relevantes.