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Qual é o melhor ponto comercial para abrir uma franquia?
Decisão sobre onde instalar a franquia exige análise de público, concorrência, custos e hábitos de consumo
A escolha do ponto comercial talvez seja a etapa mais importante para quem planeja abrir uma franquia. Visibilidade, fluxo de pessoas, concorrência, perfil de consumo da região e custo fixo do imóvel estão entre os principais fatores a serem analisados.
O ponto ideal é aquele que equilibra a movimentação do local com o tipo de produto ou serviço oferecido e o comportamento do consumidor da área. Essa combinação pode ser determinante para a saúde financeira da unidade.
Segmento do negócio define o tipo de ponto ideal
A localização ideal muda de acordo com o setor. Franquias de alimentação, por exemplo, tendem a ter melhor desempenho em locais de grande circulação, como shoppings, praças de alimentação, avenidas movimentadas ou polos comerciais. Já marcas voltadas a serviços, como clínicas, salões de beleza e academias, funcionam melhor em áreas residenciais ou em regiões com o facilitado.
Franquias voltadas à educação, como escolas de idiomas e reforço escolar, buscam bairros com concentração de famílias e instituições de ensino próximas. Já lavanderias, pet shops e escritórios de contabilidade, por serem serviços do dia a dia, demandam praticidade e proximidade com o trajeto dos consumidores.
Além do tipo de negócio, é importante entender se a unidade atrai clientes pelo fluxo da rua (negócio de agem) ou se funciona como destino, quando o cliente decide ir até o local. Essa diferença muda completamente os critérios de escolha do ponto.
Erros comuns na escolha do ponto comercial
Entre os deslizes mais frequentes na hora de escolher o endereço estão decisões baseadas apenas na oportunidade de negócio, como aceitar um imóvel barato sem avaliar se ele é compatível com o público da franquia ou fechar contrato sem ter outras opções analisadas.
Também é comum que franqueados não considerem as diferenças entre regiões com alto fluxo de pessoas e aquelas com fácil o para moradores da região. Outro erro recorrente é olhar apenas para o valor do aluguel e não para o custo total da operação naquele local, incluindo condomínio, IPTU, segurança e adaptação do imóvel.
Fluxo, visibilidade ou o? Avalie o tipo de negócio
Entender se a unidade depende do fluxo de pedestres ou se o cliente se desloca até o local por conveniência é uma das etapas iniciais da escolha. Unidades de alimentação rápida e cafeterias, por exemplo, são mais sensíveis ao volume de circulação e precisam estar visíveis. Já serviços recorrentes, como clínicas ou escolas, funcionam mesmo em locais com menor movimentação, desde que haja facilidade de o e conforto.
A lógica é simples: quanto mais o negócio depender da curiosidade ou da compra por impulso, mais visível e movimentado o ponto precisa ser.
Ferramentas e apoio da franqueadora ajudam na decisão
Muitas redes oferecem e ao franqueado nessa fase. Algumas utilizam softwares de geomarketing para cruzar dados como renda média dos moradores, tráfego de veículos, presença de concorrência e hábitos de consumo da população local. Outras contam com equipes de expansão que fazem visitas presenciais aos imóveis sugeridos para avaliar a viabilidade.
Mesmo com esse apoio, a decisão final cabe ao empreendedor. Visitar o bairro em diferentes dias e horários, conversar com lojistas vizinhos e observar o comportamento do público são ações simples que ajudam a evitar erros.
Escolha do ponto deve priorizar a operação, não o imóvel
O imóvel deve ser escolhido com base na operação da franquia e não como um investimento imobiliário. Um ponto considerado “barato” pode acabar gerando prejuízo se não tiver compatibilidade com o modelo de negócio.
A decisão deve considerar o fluxo, o o, o tipo de cliente da marca e o posicionamento da rede. O imóvel ideal não é o mais bonito ou barato, mas o que permite ao franqueado operar com eficiência e rentabilidade.