Sabedoria oriental

Se nós mineiros estamos acostumados a trabalhar em silêncio, o mesmo pode-se dizer sobre os japoneses que aqui aportaram há algumas décadas e escrevem uma história de sucesso nos mercados das quatro e das duas rodas.

Cinturão industrial

Quando eles chegaram por estas bandas, no remoto ano de 1977, mostraram presença apenas com as motos Honda, montadas em Manaus e quase integralmente com peças vindas de seu distante país. Pouco a pouco se formou em volta da planta industrial no Amazonas, um cinturão para o fornecimento de componentes Made in Brazil.

Das duas para as quatro rodas

Alguns anos depois seu interesse voltou-se para os veículos de quatro rodas. Mas desta feita a fábrica teve como local escolhido para instalação o município de Sumaré, no estado de São Paulo, onde se concentra o principal polo automotivo brasileiro, consolidado, desde o inicio da industrialização de dos automóveis, no ABC paulista.

Parque circulante

Há muito os carros com a marca Honda são vistos em nossas vias públicas e a fama de durabilidade do produto se espalhou de tal forma que virou sinônimo de confiabilidade por aqueles que optaram pelo japonês.

Portifólio

Antes limitado a poucos produtos, o elenco ampliou-se, acreditando-se que mais impulsionado pelo entusiasmo de seus usuários do que propriamente pela divulgação de propaganda.  O Honda HR-V tornou-se referência de avanço pela modernidade de suas linhas, das tecnologias embarcadas, da nova motorização, conectividade e segurança.

Novidade

O lançamento dos novos compactos City com carroceria hatch e sedã vieram corroborar com a posição de destaque que os amigos japoneses ocupam em nosso mercado. Apesar de aqui estarem fabricando veículos muito menos tempo que os concorrentes.

Consolidado

E seguem os investimentos constantes, tanto na planta inaugurada em 2019, localizada na cidade de Itirapina, interior do Estado de São Paulo, como no distante Amazonas, onde produzem as motocicletas que dominam 80% do mercado nacional.

Futuro

Mas não ficarão por ai, é fato que os nipônicos estejam aptos a darem os mais largos, tornando vizinhos mais próximos dos atuais líderes de mercado, justificando, assim, o outro verbete que diz que é devagar se vai longe, como mineiramente gostamos de dizer ou, mais explicitamente, de fazer...