Para sempre amigos
Coluna de Laura Medioli com o título Para sempre amigos
Já cedinho, comecei a receber, pelo WhatsApp e pelas redes sociais, um monte de mensagens carinhosas, algumas divertidas, parabenizando-me pelo Dia do Amigo. Isso na quinta-feira, dia 20. Confesso que nem me lembrava dessa data, mas, seja como for, me fez refletir do tanto que os amigos são importantes em nossas vidas.
E no meio das tantas conversas, alguns “filosóficos” questionamentos: é melhor ter gatos ou cachorros? Correr ou malhar? É melhor ser do tipo magra, barriga tanquinho, ou ser gostosona, tipo “capa do Super”? Rindo muito, concluímos que tanto faz, afinal não nos encaixávamos nem em uma, nem em outra.
E assim a noite foi ando, leve, divertida… E que “dane-se o regime!”, dizíamos, enquanto saboreávamos pastéis de angu sem o menoooor peso na consciência.
Dentre as muitas mensagens me enviadas no dia 20, recebi de uma superamiga um texto atribuído a Rolando Boldrin, que reo a vocês.
“O tempo a.
A vida acontece.
A distância separa…
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêm.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Os filhos seguem a sua vida como você tão bem ensinou.
Mas... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estejam entre vocês.
Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, e abençoando sua vida!
E, quando a velhice chega, não existe papo mais gostoso do que o dos velhos amigos... As histórias e recordações dos tempos vividos juntos, das viagens, das férias, das noitadas, das paqueras... Ah!!! tempo bom que não volta mais... Não volta, mas pode ser lembrado numa boa conversa debaixo da sombra de uma árvore, deitado na rede de uma varanda confortável ou à mesa de um restaurante, regada a bom vinho, não com um desconhecido, mas com os velhos amigos.
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.”
Um texto lindo e verdadeiro. Por isso, deveríamos nos esforçar para manter nossos vínculos, compartilhar momentos, sejam tristes ou alegres. Um telefonema, uma mensagem, um encontro… fazer-se presente na vida de alguém.
Que nos cheguem outras histórias, novos amigos e muitos risos.
Que tenhamos tempo para nos sentarmos numa cadeira de bar, ou de um café, para falar besteiras, dividir e rir das encrencas e labutas do dia, enquanto nos empanturramos de pastéis de angu ou tortas de chocolate.
E que tenhamos dentro de nós um espaço reservado, que acomode com conforto e carinho nossas velhas e novas amizades.