O tal equilíbrio na Superliga masculina
Semifinalistas estão definidos na principal liga de vôlei do Brasil
Sada Cruzeiro e Praia Clube; Vôlei Renata e Suzano. Os quatro finalistas da Superliga masculina foram definidos na noite de quinta-feira (17/4), em jogos que podem ser chamados de surpreendentes, mas por muitos motivos diferentes.
Primeiro, entraram em quadra Sesi Bauru, atual campeão, e o 'novato' Praia Clube, time que tem somente três anos de existência. Pelo histórico, o favoritismo era paulista, mas a gente sabe que favoritismo não serve de nada.
Já no primeiro set o placar foi terminar em 41x39 para o Praia, dando o tom do que seria a partida dali para frente. Ou será que foi? Abatido após a derrota, o Sesi voltou irreconhecível, cometeu muitos erros e, como bem dizem os voleifãs, 'morreu' em quadra. Com autoridade, o time mineiro, que forçou o terceiro jogo da série, levou a melhor para avançar à semifinal.
Do outro lado da chave, o atual vice-campeão, reforçado com Bruninho e Bruno Lima, enfrentou o ville, que também saiu com a vitória no segundo jogo para forcar o terceiro confronto. Os catarinenses, imparáveis, abriram 2 x 0 e pareciam ter encaminhado a vaga na semi. Ou será que encaminharam?
A virada de bola caiu e o moral também. Aproveitando o bom momento, o Campinas correu atrás do prejuízo e carimbou a vaga no tie-break. Tudo isso sem esquecer o feito do Suzano, que conseguiu eliminar o melhor elenco do Minas dos últimos anos, em plena Arena UniBH.
Parece que o tal equilíbrio da Superliga masculina, que tanto falamos nos últimos anos, está no seu ápice. Elencos fortes, novos técnicos fazendo bons trabalhos e times que não se entregam criam um roteiro imprevisível e eletrizante. Eu, que amo esporte desde sempre, também amo uma zebra, mas, hoje, difícil saber o que é ou não é pintado de preto e branco.
As semifinais estão abertas, e como sabemos, favoritismo não vale de nada.