O cargo de técnico nos times de Belo Horizonte se tornou uma a de pressão

O cargo de técnico nos times de Belo Horizonte se tornou uma verdadeira a de pressão, tanto na Série A quanto na Segundona.

Tanto Fernando Seabra, no Cruzeiro, quanto Gabriel Milito, no Atlético, estão muito pressionados pela falta de resultados e pela queda de produção dos times.

Ambos são treinadores em início de carreira. No caso de Seabra, o Cruzeiro é o primeiro clube profissional do treinador. Já Milito chegou a treinar Independiente, Estudiantes e Argentinos Juniors, em seu país, e o O'Higgins, no Chile. Mas fora da Argentina, sem dúvida o Galo é seu primeiro grande desafio.

Outro ponto em comum é que ambos começaram bem seus trabalhos. Na Raposa, Fernando Seabra assumiu a vaga deixada pelo demitido Nicolás Larcamón, no início do Campeonato Brasileiro, e surpreendeu a todos, com o bom início da competição, ainda com o time montado pela SAF de Ronaldo.

No Galo, o argentino chegou a ter seu nome associado a uma forma de jogar. Os torcedores usavam a palavra 'militizado' para se referir ao encantamento que o trabalho do comandante causava. O Atlético chegou a ser classificado como sendo o time que mostrava o melhor futebol do Brasil, em determinado momento.

Mas de repente, o encanto acabou. Tanto Fernando Seabra quando Gabriel Milito aram a ser bastante pressionados. O futebol sumiu, os resultados idem.

E, como todos sabemos, a mira sempre aponta para o banco de reservas, quanto o assunto é queda técnica no futebol brasileiro. Os dois treinadores já não são unanimidades por parte de torcedores e até internamente.

Lembrando que Cauan de Almeida já é ado no comando do América. O treinador, que chegou no início do ano, e também começou o trabalho muito bem, já foi demitido, uma vez que o Coelho também caiu de produção, e os resultados sumiram.

A ver o que Seabra e Milito conseguem nesta quarta-feira, quando seus times estarão em campo. Enquanto o Cruzeiro busca a retomada das vitórias no Brasileiro, contra o Internacional, no Mineirão, o Galo estará em campo no Morumbi, para pegar o São Paulo pela Copa do Brasil.

Ambos podem se tornar verdadeiras decisões. Não para os times, mas para os comandantes.