A importância de gerenciar os riscos
Melhorar a istração e reduzir perdas
Correr riscos é algo inerente a grande parte das atividades humanas. A probabilidade de um projeto ou objetivo não atingir o resultado esperado ocorre com bastante frequência. No contexto corporativo, esta é uma realidade ainda mais forte, já que há diversas variáveis que podem prejudicar o desempenho de um setor específico ou da organização como um todo.
No entanto, quando se fala em riscos e cenários negativos no universo corporativo, o resultado pode estar ligado a uma perda significativa de recursos financeiros ou até mesmo à falência da empresa. Por isso, o gerenciamento de riscos vem ganhando cada vez mais espaço no planejamento estratégico das corporações.
Trata-se de um tipo de istração empresarial cujo foco é reduzir ao máximo a possibilidade de surgimento dos riscos e gerenciar as crises que porventura aparecerem. Dessa forma será possível mapear eventuais situações que poderiam acarretar o comprometimento da imagem da empresa.
As organizações estão sujeitas a diferentes riscos, tais como acidentes de trabalhos ou processos judiciais, e é nessa hora que a gestão de risco pode se mostrar eficaz. De acordo com a pesquisa “Perspectivas Globais de Gestão de Riscos de Terceiros 2021”, realizada pela consultoria Deloitte, das 1.170 respostas recebidas de mais de 30 países, mais da metade deseja melhorar a forma de gerenciar os riscos e vão investir mais nessa área depois da pandemia.
Quem ainda não está familiarizado com esse tipo de gestão pode encontrar dificuldades ao querer implementá-lo na empresa, mas existem algumas etapas que podem facilitar o processo.
A primeira é a organização do ambiente, ou seja, levantar e definir quais são os objetivos da empresa para entender melhor como essa diretriz pode ser implementada. Por meio desse levantamento é possível identificar os riscos. É importante listar quais são os desafios que podem surgir durante a jornada para alcançar os objetivos que a empresa definiu. Com isso, a próxima etapa é analisar o risco e identificar os impactos que ele levaria para a organização.
A etapa seguinte consiste na definição das estratégias. É nesse momento que a empresa vai propor ações e projetos para lidar com os riscos mapeados. Vale ressaltar que é importante ter uma equipe específica e que será responsável por gerenciar os riscos, já que assim se torna mais fácil para a liderança acompanhar e mensurar os resultados dessa gestão. A empresa que trabalha com o mapeamento de riscos consegue melhorar a sua istração e diminuir as perdas, já que estará preparada para lidar com as mais diferentes situações.
No entanto, é necessário que a empresa não caia no erro de achar que, uma vez implementada a gestão, ela esteja livre de qualquer tipo de risco. O mercado muda a todo momento e, ao mesmo tempo em que surgem novas oportunidades de negócios, também aparecem novos obstáculos. Por isso, é essencial que as ações da gestão de risco sejam sempre revisadas e alinhadas às novas tendências corporativas.