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Novo papa, Leão XIV é eleito sob acusações de acobertar abusos
Religioso enfrenta denúncias de omissão em casos de abuso sexual durante sua atuação nos Estados Unidos e Peru
O cardeal americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito nesta quinta-feira (8) como o novo pontífice da Igreja Católica, adotando o nome de Leão XIV e tornando-se o primeiro papa nascido nos Estados Unidos. A escolha ocorre em meio a acusações de que o religioso teria acobertado casos de abuso sexual no clero tanto nos EUA quanto no Peru.
Conhecido como um "ianque latino-americano", Prevost ocupava desde 2023 o cargo de prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina. Ele era próximo ao papa Francisco, que morreu em 21 de abril deste ano, aos 88 anos.
O novo pontífice construiu uma carreira eclesiástica diversificada. Entre 1985 e 1999, atuou como missionário no Peru. Retornou a Chicago em 2001, onde assumiu o cargo de prior da Ordem de Santo Agostinho até 2013. Nesse mesmo ano, voltou ao país sul-americano como bispo de Ciclayo.
As acusações contra o novo papa aparentam ser as primeiras controvérsias do pontificado. No ano ado, ele e seu sucessor em Chicago, Blaise Cupich (também progressista e então considerado potencial candidato papal), foram denunciados por supostamente não terem agido contra dois agostinianos nas décadas de 1980 e 1990, posteriormente condenados por abuso.
No Peru, três religiosas acusaram Prevost de ter acobertado denúncias de abusos sexuais que elas teriam sofrido por parte de dois padres. A diocese de Ciclayo esclareceu que, como bispo, ele havia orientado as vítimas a apresentarem queixa às autoridades civis, e que o processo canônico foi interrompido quando o judiciário arquivou o caso devido à prescrição.
Quem é o novo papa
Nascido em Chicago, em uma família com raízes sas, Prevost possui formação em Direito Canônico. O religioso domina espanhol, português, italiano e francês, e demonstrou especial atenção aos marginalizados e migrantes durante sua atuação no Peru, postura alinhada com os valores promovidos por seu antecessor.
Em 2023, Francisco o chamou para servir em Roma. Como prefeito do Dicastério para os Bispos, Prevost nomeou centenas de prelados, formando uma geração de religiosos descritos "como Francisco", com perfil aberto e progressista. Apesar disso, construiu reputação de cardeal reservado e equilibrado.
No mesmo ano, junto ao secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, istrou o debate do caminho sinodal alemão, que ameaçava causar um cisma na Igreja, conseguindo reconduzi-lo à ortodoxia sem traumas.
O cardeal hondurenho Oscar Rodriguez Maradiaga, antigo "fazedor de papas" de Francisco, apoiou Prevost. Embora Maradiaga tenha mais de 80 anos e não tenha participado do conclave, sua influência permaneceu significativa nos bastidores.