-
Menina de 2 anos norte-americana é enviada ao Brasil pelo governo Trump
-
Após negociação, Hamas diz que libertará 10 reféns vivos
-
Google vai recorrer de condenação por práticas ilegais com Chrome
-
Com temperatura de 50 graus, Canadá tem mais de 100 mortes súbitas por calor
-
População mundial será cada vez menos branca e demandará reforma de políticas
Médicos amputam perna errada de idosa e são presos
A mulher, de 83 anos, tinha sido internada para tratamento de problemas no pé esquerdo causados por diabetes, mas teve a perna direita amputada
Três profissionais de saúde foram presos após amputarem a perna direita de Flor María Corredor, de 83 anos, quando deveriam tratar complicações no pé esquerdo da paciente. A prisão ocorreu nesta sexta-feira (30), no estado de Barinas, Venezuela. A idosa havia sido internada no Hospital Dr. Luis Razetti para tratamento de problemas no pé esquerdo causados por diabetes.
Os detidos foram identificados como Marcial Rodríguez, Tibisay Camacho e Génesis Ramírez. Segundo o Código Penal venezuelano, eles podem receber penas de 3 a 6 anos de prisão pelo erro médico irreversível.
Ao jornal El Nacional, o filho da paciente, Jesús Carriazo, descreveu o momento em que a família descobriu o erro: "Quando nossa mãe saiu da cirurgia, vimos imediatamente que sua perna, que estava bem, havia sido amputada. Chamamos os médicos, mas não havia nada que pudessem fazer. Por isso, fomos às autoridades".
A equipe médica não seguiu os protocolos de verificação antes da cirurgia, resultando na amputação do membro saudável. A paciente permanece hospitalizada e ainda precisará ar pelo procedimento originalmente planejado para o pé esquerdo.
O procurador geral Tarek William Saab declarou em entrevista ao mesmo veículo: "Usando sua condição de médicos, eles realizaram uma cirurgia em Flor Corredor e, por engano, amputaram sua perna direita, causando danos irreparáveis".
O artigo 416 do Código Penal venezuelano estabelece punição para quem causar "uma doença mental ou física, certamente ou provavelmente incurável, ou a perda de qualquer sentido de uma mão, pé, fala, capacidade de engravidar ou o uso de qualquer órgão".
O Ministério Público de Barinas anunciou a prisão dos profissionais na tarde desta sexta-feira, mesmo dia em que o caso foi divulgado publicamente.