-
Papa Leão XIV grava vídeo e manda mensagem a brasileiros; assista
-
Avião cai em zona residencial em San Diego, Califórnia (EUA)
-
Quem eram os funcionários da embaixada de Israel mortos em ataque
-
Mulher é hospitalizada após fazer sexo com 583 homens em 6h
-
Chris Brown deixa prisão no Reino Unido sob fiança milionária
Quem eram os funcionários da embaixada de Israel mortos em ataque a tiros nos EUA
As vítimas eram um casal jovem que planejava se casar em breve
Dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos foram assassinados a tiros em frente ao Museu Judaico de Washington na noite de quarta-feira (21/5), um ataque cometido por um homem que gritou 'Palestina livre' ao ser detido, informaram as autoridades.
As vítimas eram um casal jovem que planejava se casar em breve, segundo o embaixador israelense nos Estados Unidos, Yechiel Leiter. "O jovem havia comprado uma aliança esta semana para pedir a namorada em casamento na próxima semana, em Jerusalém", explicou Leiter à imprensa.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel identificou as vítimas como Yaron Lischinsky, que também tinha nacionalidade alemã, e Sarah Lynn Milgrim.
O ataque
Os policiais atenderam a várias ligações que alertaram para um tiroteio perto do museu por volta das 21h00 locais (22h00 de Brasília), afirmou Smith em uma entrevista coletiva. Quando as autoridades chegaram ao local, encontraram um homem e uma mulher inconscientes e sem respiração. Apesar dos esforços dos socorristas para salvar suas vidas, os dois foram declarados mortos.
O alvo do ataque era uma recepção anual organizada pelo American Jewish Committee (AJC) para jovens profissionais e diplomatas credenciados em Washington. "O American Jewish Committee confirma que organizou um evento no Museu Judaico de Washington esta noite", afirmou em um comunicado o presidente do comitê, Ted Deutch. "Estamos devastados com um ato de violência indescritível que ocorreu em frente ao local".
"Ferir diplomatas e a comunidade judaica é atravessar uma linha vermelha", afirmou o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, que chamou o ataque de "terrorismo antissemita".
"Antes do tiroteio, o suspeito foi observado caminhando de um lado para o outro fora do museu. Ele se aproximou de um grupo de quatro pessoas, sacou uma arma e abriu fogo", afirmou Pamela Smith, chefe de polícia de Washington.
A polícia o identificou como Elías Rodríguez, de 30 anos, de Chicago. Segundo Smith, ao ser detido e algemado, ele gritou "Palestina livre".