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Papa Leão XIV reza missa inaugural e pede unidade para Igreja ser símbolo de paz
Aproximadamente 150 mil pessoas acompanharam a celebração de posse
O Papa Leão XIV prometeu trabalhar pela unidade para que a Igreja Católica se torne um sinal de paz no mundo, oferecendo uma mensagem de comunhão em sua missa inaugural na Praça de São Pedro diante de aproximadamente 150 mil pessoas entre peregrinos, presidentes, patriarcas e príncipes.
O bispo de Roma abriu oficialmente seu pontificado fazendo sua primeira volta no papamóvel pela praça. Leão XIV sorriu e acenou do fundo do carro, mas não parou para beijar bebês e a multidão.
Durante a missa, o pontífice pareceu se emocionar quando os dois símbolos do papado foram colocados sobre ele - o pálio de lã sobre seus ombros e o anel do pescador em seu dedo. Ele virou sua mão para olhar o anel e o selo e depois juntou as mãos à frente em oração.
CELEBRAÇÃO - Dez dias após ser eleito, Leão XIV celebrou, neste domingo (18), na praça São Pedro, a missa que marca oficialmente o início de seu papado. O Papa Leão XIV prometeu trabalhar pela unidade para que a Igreja Católica se torne um sinal de paz no mundo, oferecendo uma… pic.twitter.com/SH3Sd3hfef
— O Tempo (@otempo) May 18, 2025
No começo da cerimônia, o Santo Padre lembrou como foram os últimos dias após a morte de seu antecessor. "Após a morte do Papa Francisco, nos sentimos como ovelhas sem pastor, mas tendo recebido sua bênção final no Domingo de Páscoa, e com olhos de fé, esperança e alegria, lembramos como o Senhor nunca abandona Seu povo".
“Fui escolhido sem qualquer mérito e, com temor e tremor, venho até vocês como um irmão que deseja fazer-se servo da fé e da alegria, percorrendo com vocês o caminho do amor de Deus, que nos quer a todos unidos numa única família”, disse. O Papa Leão XIV ressaltou as duas dimensões da missão que Jesus confiou a Pedro: amor e unidade.
“O ministério de Pedro é marcado precisamente por este amor oblativo, porque a Igreja de Roma preside na caridade e a sua verdadeira autoridade é a caridade de Cristo. Não se trata nunca de capturar os outros com a prepotência, com a propaganda religiosa ou com os meios do poder, mas se trata sempre e apenas de amar como fez Jesus”, disse.
Aos fiéis, a quem chamou de irmãos e irmãs, o papa ensejou o que chamou de "primeiro grande desejo": "uma igreja unida, sinal de unidade e comunhão, que se torne fermento para um mundo reconciliado”.
Leão XIV disse que atualmente é possível ver muita discórdia, feridas causadas pelo ódio, a violência, os preconceitos, o medo do diferente, por um paradigma econômico que explora os recursos da Terra e marginaliza os mais pobres. "E nós queremos ser, dentro desta massa, um pequeno fermento de unidade, comunhão e fraternidade. Queremos dizer ao mundo, com humildade e alegria: Olhem para Cristo! Aproximem-se Dele! Acolham a sua palavra que ilumina e consola! Escutem a sua proposta de amor para se tornar a sua única família. No único Cristo somos um".
"Irmãos, irmãs, esta é a hora do amor. Juntos, como único povo, todos irmãos, caminhemos ao encontro de Deus e amemo-nos uns aos outros!", concluiu o Papa.
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, uma das últimas visitas oficiais ao Papa Francisco antes de ele morrer, liderou a delegação dos EUA, após prestar suas homenagens no túmulo do papa argentino ao chegar a Roma no final de sábado. O representante do governo brasileiro na missa do pontífice foi o vice-presidente da República do país, Geraldo Alckmin. (Com Estadão Conteúdo)