Dia Nacional do Coquetel: bartenders e mixologistas de BH revelam seus drinks favoritos

No Dia Nacional do Coquetel, celebrado neste domingo, 18 de maio, a arte da coquetelaria ganha destaque e convida os apaixonados por bons drinks a explorarem combinações surpreendentes.

Para celebrar a data, convidamos mixologistas de Belo Horizonte para revelarem quais são seus coquetéis preferidos – aqueles que fazem questão de preparar, servir e, claro, saborear.  Veja a seguir. 

Sá Maju, mixologista da Gata Gorda

"O Naked and Famous é meu drink curinga: elegante, pungente e 'muy caliente'. Leva limão, Yellow Chartreuse, Aperol e mezcal – batido, duplamente coado e servido em uma taça Nick & Nora bem resfriada. Perfeito para beber devagar, enquanto a conversa flui". 

Tiago Santos, mixologista do grupo Redentor

"Meu coquetel preferido se tornou o Bloody Mary.  O que mais me atrai nele  – e o que faz dele meu coquetel preferido – é a complexidade. Ele pode ter até 10 ingredientes, e por ser um coquetel salgado, exige um equilíbrio muito preciso entre acidez, temperos, suco de tomate, vodka e, especialmente, a pimenta. Esse desafio técnico me encanta. Considero o Bloody Mary um dos drinks mais difíceis de executar corretamente, por isso só incluo essa receita em cardápios quando confio plenamente na experiência do bartender. Para mim, ele representa um verdadeiro teste de habilidade e sensibilidade na coquetelaria". 

Willian Robert Miranda, mixologista do Montê

"Drinks combinam com o momento e com a vibe que estamos vivendo. Hoje, por exemplo, eu escolheria um clássico: o Paloma. É um drink à base de tequila, suco de limão, xarope de açúcar e refrigerante de toranja. Servido com uma borda de sal na beira do copo, é super refrescante. Sempre que me pedem uma sugestão onde trabalho, é ele que indico".

Willian Robert Miranda escolheu o Paloma como o seu drink preferido. Foto: acervo pessoal

Jocássia Coelho, head bartender do Whisper e Avra Bar

"Meu drink preferido é o Dirty Martini: bem gelado e servido em taça previamente resfriada. Gosto da proporção de 60 ml de gin para 30 ml de vermute extra dry - sempre de marcas de alta qualidade, sobretudo um bom gin e o Carpano Dry. Finalizo com duas bailarinas de água de azeitona e uma pitada de flor de sal". 

Adriano Dias, mixologista do Terraço Niê

"Fico com o New York Sour, pela combinação impecável entre a força do whisky e a suavidade do vinho na finalização". 

Cibele Guimarães, bartender, mixologista e consultora de bar  

"Meu coquetel preferido atualmente é o Rabo de Galo, preparado com cachaça, vermute rosso e licor de alcachofra. Gosto dele pelo perfil de sabor robusto e complexo, com notas herbais e amadeiradas, além de um toque amargo que o torna marcante. Também aprecio o fato de ser uma criação genuinamente brasileira. Após muita dedicação do Mestre Derivan, o Rabo de Galo foi finalmente reconhecido como coquetel clássico brasileiro pela IBA (International Bartenders Association)". 

Alexandre Loureiro, bartender do Cabernet Butiquim e Rex Bibendi 

"Meu coquetel preferido é o Añejo Daiquiri, preparado com rum envelhecido, suco de limão e açúcar, conferindo um perfil mais robusto ao drink clássico, mesmo com uma receita simples. Trata-se de uma releitura do Daiquiri tradicional. Fácil de reproduzir em casa, o Añejo Daiquiri é perfeito para celebrar ocasiões diversas".