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As novas rainhas dos thrillers

Redação O Tempo


Publicado em 27 de janeiro de 2012 | 23:32

No universo dos thrillers escandinavos, as mulheres figuram tanto como vítimas – tal qual a jovem encontrada morta com um diamante no dedo em “A Estrela do Diabo”, de Jo Nesbo – quanto como agentes de investigação – a policial lésbica Hanne Wilhelmsen, de “Crepúsculo em Oslo”, assinado pela norueguesa Anne Holt, ainda sem previsão de tradução no Brasil. Sobretudo, como autoras.


Um dos principais ícones do gênero é a sueca Camilla Läckberg. Seu terceiro romance, “O Cortador de Pedras”, foi lançado em novembro no Brasil, na cola do sucesso dos dois livros anteriores, “A Princesa do Gelo” e “Gritos do ado” (ambos pela editora Planeta).


A sequência está a caminho: a editora brasileira já comprou os direitos do quarto romance, “The Gallows Bird”, previsto para ser lançado em junho.


Outro nome com potencial é o da sueca Åsa Larsson (sem nenhum parentesco com Stieg Larsson). Seu lançamento mais recente no Brasil é “A Mancha de Sangue”, vencedor de melhor romance policial da Suécia. O livro carrega coincidências autobiográficas: a protagonista, Rebecka Martinsson, é advogada e nasceu na cidade de Kiruna, assim como a autora.


Åsa também estabelece a marca de fundir no enredo o mundo policial e o religioso em suas obras. As vítimas de ambos os seus livros – o primeiro é “Aurora Boreal” (Planeta) – foram assassinadas em uma igreja.(FT)