A indústria farmacêutica Biomm planeja alcançar sua capacidade máxima de produção de insulina até o primeiro trimestre de 2026 em sua fábrica em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. O objetivo é suprir a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS). A fábrica foi inaugurada em abril do ano ado e teve investimentos na casa dos R$ 800 milhões.
De acordo com a empresa, a fábrica de MG produziu 2,7 milhões de unidades de insulina glargina (Glargilin) em seu primeiro ano de operação e, até o primeiro trimestre do próximo ano, ela vai alcançar seu potencial máximo e irá produzir 20 milhões de unidades.
A fábrica da biofarmacêutica tem capacidade para suprir a demanda nacional de glargina e, desta forma, favorecer ainda mais tratamento adequado dos pacientes com diabetes.
O Brasil é um dos países com a maior incidência de diabetes no mundo, com 16 milhões de pacientes adultos com a doença, segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF).
“A produção e o fornecimento de insulina no país contribuem para a segurança e a continuidade do tratamento dos brasileiros que dependem deste medicamento para manter a saúde e a qualidade de vida. Além da fabricação de glargina, temos um portfólio amplo de insulinas para o tratamento de diabetes tipo 1 e 2, contribuindo para o sistema de saúde do país e para a melhoria do atendimento à população”, afirma Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.
A glargina é um dos tipos de insulina mais avançados no mercado global. É aplicada apenas uma vez ao dia e tem duração de 24 horas, favorecendo um estilo de vida mais flexível aos pacientes, como explica o executivo.
“Estamos investindo R$ 12 milhões na automação dos processos de produção este ano e seguimos contribuindo para a geração de empregos na região. Em um ano de operação, o número de colaboradores subiu de cerca de 100 para 260, e planejamos ter 300 colaboradores diretos até o fim deste ano”, explica Luciano Machado, diretor de Operações da Biomm.