Design manager na Hotmart e mestre em inovação tecnológica pela UFMG, Nayara Namorato participou do seminário “Conexões Profissionais: O Futuro do Trabalho entre Gerações”, promovido por O TEMPO no dia 20 de maio, como uma das istas da roda de conversa “A nova dinâmica do saber: o que a IA ensina (ou não) para o mercado”.
Na ocasião, Nayara refletiu sobre um uso mais aprofundado da Inteligência Artificial (IA). “Mais do que saber usar a IA, precisamos aprender a pensar melhor”, pontuou. Ela ainda avaliou o mercado do design e falou sobre os desafios enfrentados pelas empresas que procuram implementar a transformação digital de maneira efetiva.
No seminário, você disse que a IA trabalha com a média, e, por isso, é preciso ir além do genérico. Mas como?
Assim como o nosso cérebro é uma máquina de desempenho – ou seja, tende a economizar energia e seguir pelo caminho mais fácil –, a IA também opera na média. Se não provocarmos, ela entrega o básico. Na prática, isso significa oferecer mais contexto, formular perguntas mais refinadas, cruzar dados e acionar diferentes especialidades. O segredo está em saber perguntar com intenção e profundidade. É daí que vem a importância de a gente continuar estudando. A qualidade da resposta depende diretamente da qualidade da pergunta, e a qualidade da pergunta vem do nosso repertório.
Como você vê o futuro do design com o avanço da IA?
Antes de tudo, a gente precisa falar sobre ética digital. A tecnologia está avançando muito rápido, mas isso não pode acontecer sem consciência. E, falando do design de produto digital, como apps, sistemas e interfaces, a IA muda, sim, o processo. Mas, no fim das contas, reforça o que sempre foi mais importante: entender bem o problema, ouvir o cliente, ter clareza sobre a essência da marca e conseguir traduzir isso em algo real.
Quais são os desafios das organizações ao tentar implementar a transformação digital de forma significativa"{ "targeting":{ "position": "AMP_inread_retangulo", "empresa": "Redação" "autor": "O TEMPO" } }" rtc-config="{ "vendors": { "aps": { "PUB_ID": "600", "PUB_UUID": "ee79b9e9-a905-4adf-925b-211c64726bba", "PARAMS":{ "amp":"1" } }, "navegg": {"NVG_ACC":67531} } }" class="i-amphtml-layout-fixed i-amphtml-layout-size-defined" style="width:336px;height:280px;" i-amphtml-layout="fixed">
O principal desafio é o conflito entre dois mundos: o paradigma antigo e o novo. A gente está tentando viver um futuro com a cabeça e os processos do ado. É como se estivéssemos em um novo cenário, mas ainda presos a velhas regras – buscando controle total, respostas prontas, excesso de planejamento.
Veja a participação de Nayara Namorato na conversa “A nova dinâmica do saber: o que a IA ensina (ou não) para o mercado"