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Com 7,8 milhões de empregos, economia criativa superou média nacional de contratações em 2023
Setor registrou crescimento de 4% no recrutamento de novos funcionários, enquanto o percentual em outros setores foi de 2%

O setor de economia criativa observou um crescimento de 4% no número de trabalhadores contratados em 2023 no Brasil, chegando a 7,8 milhões de empregos gerados. O saldo supera, inclusive, o percentual de 2% de avanço observado em todas as categorias econômicas do país. Os dados são do Observatório da Fundação Itaú. Neste cenário, os profissionais da cultura foram os mais cobiçados, com 43 mil novos postos a mais de trabalho.
A cultura encerrou o ano com 770.444 vagas ocupadas, avanço de 6% em comparação a 2022. A economia criativa engloba os segmentos de moda, atividades artesanais, indústria editorial, cinema, rádio e TV, música, desenvolvimento de software e jogos digitais, serviços de tecnologia da informação dedicados ao campo criativo, arquitetura, publicidade e serviços empresariais, design, artes cênicas, artes visuais, museus e patrimônio.
Houve um crescimento maior no número de oportunidades para postos de trabalho informais. Enquanto a informalidade cresceu 5% em 2023, chegando a 2,9 milhões de pessoas ocupadas no setor, as vagas formais, com carteira assinada, registraram alta de 3%, somando 4,9 milhões de empregados.
“Alcançamos em 2023 o maior patamar de emprego na economia da cultura e das indústrias criativas desde 2012, início da série histórica analisada pelo Observatório”, diz Jader Rosa, superintendente do Itaú Cultural.
Salários
Ainda conforme o estudo, a economia criativa também pagou salários acima da média nacional em 2023. O rendimento médio do setor no ano ado foi de R$ 4,5 mil, cifra que é 50% mais elevada do praticado na economia do país, segundo o estado, de R$ 3 mil. Apesar do salário mais elevado, há diferenças nos valores pagos por gênero e raça.
No último trimestre de 2023, trabalhadores brancos da economia criativa apresentaram rendimento nominal mensal de R$ 5,6 mil, enquanto pretos e partos receberam, em média, R$ 3 mil. As diferenças salarias se acentuam ainda mais com cruzamento de dados de gênero e raça/cor. Trabalhadores brancos do sexo masculino da indústria criativa ganhavam em média R$ 6,9 mil mensais.
Por outro lado, os pardos e pretos, no mesmo intervalo, recebiam R$ 3,9 mil e R$ 3,6 mil mensais, respectivamente. Já as mulheres brancas recebiam em média R$ 3,9 mil no intervalo analisado, enquanto as trabalhadoras pardas e pretas R$ 2.200,00 mensais em média.