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Supermercados devem gerar 8 mil vagas de trabalho em Minas neste fim de ano
Setor convive com escassez de mão de obra e busca alternativas para atrair colaboradores
Os supermercados de Minas Gerais estão com cerca de 8.000 vagas temporárias de trabalho para absorver a demanda das festas de final de ano. O dado foi reado pelo presidente da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Alexandre Poni, durante a abertura da 36ª Superminas Food Show, no ExpoMinas, em Belo Horizonte.
A previsão é de que, ada as festividades de final de ano, todas as contratações temporárias sejam efetivadas para suprir a “falta de mão de obra generalizada” no setor. O recrutamento de funcionários será calculado sob uma previsão de aumento de 7,3% da movimentação nas lojas, conforme a Amis.
Alexandre Poni destacou que o setor tem buscado cada vez mais alternativas para atrair e reter funcionários, em meio ao cenário de mão de obra escassa. “O setor está ofertando muitas vagas e a gente compete com vários outros setores. Temos oportunidade de primeiro emprego nos supermercados, de aprendizado, e faz parte do cenário de pleno emprego que estamos vivendo. Não sabemos explicar o que está acontecendo. É bom por um lado, porque a gente vê que tem dinheiro circulando. A gente vê que tem consumo. Então, temos um desafio de nos reiventar”, disse o presidente da Amis.
O presidente da Associação afirmou que com a dificuldade de contratar jovens para o setor, o público acima dos 60 anos tem sido bem aceito nas vagas de emprego. Em BH, algumas redes de supermercados, inclusive, tem feito feiras de emprego voltadas às pessoas idosas.
Aumento de demanda
Para o Natal e Ano Novo, o maior crescimento projetado pelo setor será para o consumo de cerveja, com previsão de expansão de 8,3%. A venda de vinhos deve se expandir em 7,5%, enquanto os panetones somam 5,5% de alta. As carnes devem ter comercialização adicional de 6,2%.
Segundo o diretor-executivo da Amis, Antônio Claret Nametala, o consumo maior no final do ano não deve resultar em crescimento de preços.
“A gente não tem dinheiro sobrando no mercado neste sentido. Isso depende muito de oferta e procura. À medida que se equilibre isso os preços tendem a se manter”, argumentou.