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Igreja avisa que não vai batizar bebês reborn
A instituição católica justifica a decisão por considerar o batismo um "ato sagrado" destinado exclusivamente a pessoas reais
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Salvador, anunciou que não realizará batismos de bebês reborn, brinquedos que imitam bebês recém-nascidos com alto grau de realismo. O comunicado foi divulgado nesta terça-feira (20) nas redes sociais do santuário. A instituição católica justifica a decisão por considerar o batismo um "ato sagrado" destinado exclusivamente a pessoas reais.
"Os sacramentos da Igreja são atos sagrados e devem ser tratados com o máximo respeito. O batismo, em especial, é um rito solene destinado a pessoas reais, marcando o início da vida cristã", afirmou o santuário em sua publicação.
O templo católico tradicional de Salvador foi categórico em sua posição. "Por isso, não realizamos batismos nem qualquer atendimento religioso relacionado a bonecas 'reborn' ou objetos semelhantes. A nossa fé está centrada na vida e dignidade humanas. Agradecemos a compreensão", declarou a instituição.
A reportagem entrou em contato com a igreja para saber se houve solicitações específicas para realizar o batismo dessas bonecas, o que poderia ter motivado o pronunciamento público. Até o momento, aguarda retorno.
No último sábado (17), o padre Chrystian, que tem 3,7 milhões de seguidores no Instagram, já havia se manifestado sobre o assunto. Em tom humorístico, o pároco disse que não realiza batizados ou primeira comunhão de bonecas reborn, nem "oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn". Ele sugeriu que "tais situações devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, ao fabricante da boneca".
O fenômeno das bonecas reborn tem ganhado visibilidade nas redes sociais, com adultos tratando os brinquedos como pessoas reais. A questão já chegou à esfera legislativa. Em Curitiba, a prefeitura proibiu que os "pais" dessas bonecas utilizem assentos preferenciais em ônibus. Na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de São Paulo, foram apresentados projetos de lei que preveem multa para quem solicitar atendimento prioritário no SUS para esses brinquedos.
(Com informações de Estadão Conteúdo)