O Deportes Iquique é muito, mas muito ruim. E o Atlético, ainda assim, conseguiu ser derrotado por eles. O resultado do jogo desta quinta-feira é absolutamente vergonhoso. Para mim, o maior vexame do Galo desde a derrota pro Afogados da Ingazeira na Copa do Brasil de 2020.
O jogo começou dentro do que a gente imaginava, com o Atlético saindo na frente nos primeiros minutos, com gol de Rubens. Depois disso, o time acabou. Impressionante a moleza e falta de competitividade dos jogadores, que precisam ser cobrados e tiveram uma postura que não condiz com o peso da camisa que vestem. Mas quem está acima deles também precisa ser cobrado.
Não é normal uma atuação tão pobre quanto a que vimos no Chile. Que bom que Cuca disse, na coletiva, que a responsabilidade pelo vexame é dele. E é, de fato. Os superiores dele acumulam erros no planejamento da temporada, todos nós sabemos, mas é obrigação do treinador fazer o time que tem em mãos render mais e vencer o poderoso Deportes Iquique, lanterna do Campeonato Chileno. E ele não conseguiu. Aliás, não tem conseguido.
Não conseguiu vencer o Iquique, o Maringá, Mirassol, Caracas, Vitória, Cienciano… O Atlético vem acumulando tropeços contra adversários inferiores. Ganhou três jogos nos últimos 13. E tem apresentado um futebol pobríssimo, com raras exceções.
Segue a missão sobrevivência. Repito o que eu disse lá atrás: se me entregarem um contrato em que o Atlético chega na pausa do meio do ano classificado na Sul-Americana e na Copa do Brasil e em 14º no Brasileirão, eu assino. E depois, claro, torço pra que os vários problemas sejam corrigidos na pausa de junho/julho.
Em bom mineirês, o trem tá feio. Muito.
Saudações.