Conhecido como “Maestro”, “Presidente” ou “Highlander”, Paulo Baier é um dos nomes mais emblemáticos do futebol brasileiro nos anos 2000 e início dos anos 2010. Natural de Ijuí (RS), nascido em 25 de outubro de 1974, Baier construiu uma das carreiras mais longevas e consistentes da era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro. Jogando como meia-armador, destacou-se pela qualidade nos es, liderança em campo e habilidade nas bolas paradas. Chegou a ser o maior artilheiro do Brasileirão na era dos pontos corridos, com 106 gols, até ser superado por Fred em 2015. O Lance te conta por onde anda Paulo Baier.
Desde que se aposentou dos gramados em 2016, Baier deu sequência à sua trajetória no futebol como treinador. Atualmente, ele comanda o Hercílio Luz, clube de Santa Catarina. Antes disso, treinou equipes como Criciúma, Botafogo-SP, Próspera e Figueirense, além de campanhas marcantes no Toledo (PR) e no o do São José-RS.
Com espírito competitivo e inteligência tática, Paulo Baier rapidamente se adaptou à nova função e tem sido apontado como um nome promissor na nova geração de técnicos brasileiros.
Paulo Baier iniciou sua trajetória no São Luiz de Ijuí, clube da sua cidade natal. Começou a carreira como lateral-direito e, por anos, não teve destaque nacional. Somente em 2002, já com 28 anos e atuando pelo Pelotas, ganhou notoriedade ao se destacar na Copa Sul-Minas.
Em seguida, foi contratado pelo Criciúma, onde brilhou na campanha do título da Série B de 2002, marcando três gols na final contra o Fortaleza. Foi ali que “Paulo César” ou a ser chamado de Paulo Baier, já que o clube contava com outro jogador homônimo. O nome pegou — e com ele veio o reconhecimento nacional.
Baier viveu grande fase no Goiás, entre 2004 e 2005, onde virou referência técnica. A boa fase rendeu contrato com o Palmeiras, onde foi vice-artilheiro do time no Brasileiro de 2006, com 10 gols, jogando ainda como lateral. Insatisfeito com atrasos salariais, deixou o clube em 2007 e voltou ao Goiás, onde atingiu 200 jogos e fez o milésimo gol do clube na história do Brasileirão.
Após agem curta pelo Sport, Paulo Baier chegou ao Atlético Paranaense em 2009 e reencontrou seu melhor futebol. Com a camisa rubro-negra, se consolidou como um dos maiores meias da década. Foi artilheiro, ídolo da torcida e referência técnica até 2013, quando deixou o clube com 185 jogos e 65 gols marcados.
Aos 39 anos, voltou ao Criciúma em 2014 e ainda mostrou bom futebol, com gols importantes contra Fluminense e Figueirense. Depois ou por Ypiranga-RS, Juventude e encerrou a carreira no São Luiz, seu clube de origem, em 2016, aos 41 anos.
Logo após a aposentadoria, iniciou sua transição para o banco de reservas. Tentou iniciar no Panambi, mas estreou mesmo como técnico no Toledo, em 2017. De lá para cá, tem acumulado boas campanhas, como o o com o Próspera (SC), o bom desempenho com o São José-RS e o o à Série B com o Botafogo-SP, clube que deixou em 2023 após campanha sólida.