De olho no Mundial de natação paralímpica, o multicampeão Gabrielzinho, que foi sucesso em Paris, já renovou os objetivos para o próximo ciclo. Na última semana, durante seletiva realizada no CT Paralímpico, em São Paulo, ele garantiu índice para a competição, que acontecerá em Singapura, entre os dias 21 a 27 de setembro, e falou com o Lance! sobre a experiência nas Paralimpíadas de 2024 e o papel como referência do esporte.
➡️Imprensa chinesa se rende a Hugo Calderano: ‘Herói solitário’
Campeão nos 100m costas, 200m livre e 50m costas, Gabrielzinho conquistou o público francês com sua simpatia e carisma, e foi eleito o melhor atleta paralímpico do ano por um jornal do país. O mineiro compete na classe S2 (comprometimento físico-motor) e ficou conhecido pelos locais como "golfinho", justamente por sua técnica de nado, que utiliza movimentos pélvicos para ondular o corpo na água.
- Paris foi algo mágico que aconteceu na minha vida, principalmente pelos resultados e pela forma como tudo aconteceu. O carinho dos ses foi algo que é até difícil de explicar, foi um momento muito especial que eu vivi e acredito que seja só o começo, ainda tenho muitos jogos pela frente, muitas grandes competições, espero rodar muito lugares do mundo ainda e se Deus quiser conquistar o coração de muitas pessoas, do máximo de pessoas possível - declarou.
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
Aos 23 anos, Gabrielzinho já soma duas edições de Jogos Paralímpicos em seu currículo e, além dos três ouros conquistados em Paris, também é dono de dois ouros e uma prata nos Jogos de Tóquio. Mesmo assim, ele revelou que suas aspirações para o futuro não ficam apenas no campo da realização esportiva, mas também em ser um modelo para as próximas gerações.
- Fico muito feliz de poder ser uma referência, sei da responsabilidade, mas levo mais como um orgulho porque inspirar a nova geração, eu sei que é o futuro do nosso país. Quem sabe daqui a alguns anos, quando eu estiver só assistindo a essas novas gerações, meu nome esteja gravado na memória de todo mundo. Esse é o legado que eu quero deixar, não só pelas medalhas, mas pela pessoa que eu sou - finalizou.