OPINIÃO

Atenção: busca-se zagueiro (com urgência) 2l1o4h

Entre várias carências, Atlético precisa buscar pelo menos um zagueiro de alto nível na janela do meio do ano; Alonso oscila muito e não é regular o suficiente 50652v

Por Guilherme Frossard
Publicado em 09 de maio de 2025 | 16:34
 
 
Rômulo, a exemplo de Alonso, falhou no Chile Foto: Pedro Souza

A derrota para o Deportes Iquique é inissível e está muito na conta de Cuca. Já desabafamos sobre esse vexame na coluna anterior. Hoje, uso meu espaço para falar sobre uma carência óbvia no atual elenco do Galo que eu espero que seja resolvida na janela do meio do ano: a zaga.

Tomamos gols bizarros no Chile. No primeiro, o baixinho Álvaro Ramos desloca o Rômulo com uma facilidade assustadora e cabeceia no canto. No segundo, Alonso não consegue ganhar a frente do mesmo baixinho chileno e, na dividida, a bola entra. No terceiro, Alonso e Caio marcam a bola, não acompanham a movimentação de Orellana e não conseguem bloquear. Três gols em bolas cruzadas na área e uma atuação pífia dos nossos defensores.

Tenho um respeito enorme por Junior Alonso. Fez uma temporada espetacular em 2021 e é um dos grandes da nossa história. Campeão e ídolo. Mas, há algum tempo, não é um zagueiro regular o suficiente para ser titular absoluto do Galo. Mantém esse status pela ausência de concorrência. Vitor Hugo, que veio pra ser a “sombra” do paraguaio, não tem bola pra isso.

Hoje, temos um zagueiro efetivamente confiável, e ele está no departamento médico: Lyanco. Todos os outros tiveram falhas preocupantes. Rabello, Iván Román, Rômulo, Vitor Hugo… Ninguém a confiança para ser titular ao lado de Lyanco. E sem uma dupla de zaga confiável fica difícil almejar alguma coisa grande.

O Galo tem outras carências. O time implora por um volante titular, vira e mexe faltam boas opções no meio-campo criativo, e Dudu não será, sozinho, a solução pro nosso ataque. Mas eu espero que a zaga esteja também na “lista de compras” do Atlético para os próximos meses. Se não está, dá tempo de incluir.

Ah, e vou falar baixo: que saudade de Rodrigo Battaglia.

Saudações.